Um levantamento do DIEESE, o Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos, apontou que no mês de novembro, o salário-mínimo deveria ser de cinco mil 289 reais e 53 centavos. Este valor daria para cobrir os custos da cesta básica, moradia, saúde, educação, transporte e previdência social do trabalhador.
O valor é bem distante dos mil e 45 reais pago hoje pela mínimo no Brasil. A pesquisa apontou que o valor da cesta básica, por exemplo, subiu em 16 das 17 capitais brasileiras pesquisadas no mês passado. O levantamento apontou o arroz, o óleo de soja, a carne, o tomate e a batata como os produtos que mais tiveram alta no mês de novembro.
A maior variação da cesta básica foi registrada em Brasília, alta de mais de 17%. Em seguida veio Campo Grande, capital do Mato Grosso do Sul com alta de 13,26% e Vitória, no Espirito Santo, com alta de 9,72%. Porém a cesta básica mais cara do país foi registrada no Rio de Janeiro, 629 reais e 63 centavos, já com a alta de novembro. Apenas em Recife, capital de Pernambuco, o preço da cesta básica registrou queda de pouco mais de 1%.
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