Operadoras de telefonia celular vão criar
aplicativos para que órgãos públicos possam mapear a evolução da pandemia de
Covid-19. A ideia é enviar dados de localização de mais de 220 milhões de
linhas móveis para uma nuvem pública para monitoramento. O objetivo é evitar
aglomerações, que contribuem para a disseminação do novo coronavírus.
De acordo com o Ministério da Ciência,
Inovação, Tecnologia e Comunicação, não serão quebrados dados do sigilo de cada
celular, garantidos pelo Marco Civil da Internet e pela Lei Geral de Proteção
de Dados. As informações serão registradas de forma anônima, apenas com o
volume de aparelhos numa mesma localidade, sem identificar o usuário. Serão
utilizados dados de geolocalização das cinco principais empresas de telefonia
do país: Vivo, Oi, Claro, TIM e Algar, responsáveis por quase 98% das linhas
móveis.
Coreia do Sul e Itália adotaram o
monitoramento de geolocalização. O programa de rastreamento dos sul-coreanos
permitia identificar quem manteve contato com pessoas infectadas e os lugares
por onde passaram antes do diagnóstico. As autoridades afirmam que os dados
serão apagados quando terminar a pandemia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário