18 milhões de e-mails. Essa é a quantidade
de mensagens eletrônicas com conteúdos maliciosos relacionados ao novo
coronavírus que o Gmail, serviço de email do Google, diz estar bloqueando todos
os dias. Além disso, diariamente, pelo menos outros 240 milhões de e-mail sobre
o novo coronavírus são classificadas como spam diariamente. As mensagens
identificadas e bloqueadas pelos sistemas do Google tentam, em geral, se passar
por os e-mails da Organização Mundial da Saúde (OMS) e de órgãos
governamentais.
Muitos dos e-mails fraudulentos também
tentam se camuflar como mensagens de empresas sobre regras para home office,
prática adotada por centenas de milhares de trabalhadores em todo o mundo, nas
últimas semanas, em razão das medidas de isolamento social adotadas como forma
de combater a disseminação do coronavírus. O Google informou, ainda, que os
milhões de e-mails bloqueados que apresentam conteúdo ligado à Covid-19 já
representam quase 20% dos 100 milhões de e-mails maliciosos que o Gmail
bloqueia, em média, todos os dias.
Apesar dos esforços do Google e de outras
empresas provedoras de e-mail, que têm ações semelhantes, milhares de mensagens
fraudulentas acabam chegando às caixas de correio eletrônico dos internautas. Por
isso, é sempre bom lembrar algumas dicas que ajudam a não cair em golpes
virtuais: evite clicar em links enviados por mensagens eletrônicas, mesmo que o
remetente lhe pareça confiável; desconfie fortemente de mensagens que oferecem
vantagens muito especiais ou curas milagrosas, por exemplo, e não baixe
arquivos de nenhuma espécie antes de ter certeza de que o remetente é
confiável.
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