A atriz Regina Duarte não é mais a
secretária especial da Cultura. Ela ficou menos de três meses no cargo e,
agora, assumirá a Cinemateca Nacional, que fica em São Paulo e é vinculada à
pasta. O órgão é responsável pela preservação das obras audiovisuais do País. Em
uma publicação nas redes sociais, Regina Duarte e o presidente Jair Bolsonaro
explicaram que a atriz queria ficar mais perto da família. A curta passagem de
Regina Duarte pela Secretaria Especial da Cultura foi polêmica.
Em abril, Bolsonaro reclamou que ela estava
distante de Brasília e tinha dificuldades para lidar com questões “de ideologia
de gênero”. Depois, no começo de maio, Regina Duarte foi duramente criticada
por representantes da classe artística e por milhões de brasileiros, nas redes
sociais, após uma entrevista ao canal CNN. Na qual, entre outras coisas, ela
tratou como normais as mortes ocorridas durante a ditadura.
Na época, Miguel Falabella, Anitta, Bruno
Gagliasso, Beth Goulart, Walcyr Carrasco e Vera Fischer, entre outros,
disseram, por exemplo, que Regina Duarte enlouqueceu e que ela deveria focar em
apoiar o setor da cultura, tão afetado pela pandemia. Quando assumiu a
Secretaria da Cultura, Regina Duarte entrou no lugar de Roberto Alvim, que saiu
após um discurso no qual ele aparentemente imitava um outro, feito no passado,
pelo ministro da propaganda do regime nazista.
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