Na era do streamming e áudios 8D, que
ativam os sentidos, quem poderia imaginar o retorno da fita cassete, banida do
mundo com a indústria digital? Parece inacreditável, mas ela está de volta,
produzida pela França e exportada para 30 países.
Uma pequena empresa, nos arredores de Monte
San Michel, especializada em produção de fitas magnéticas voltou a produzir o
artefato, numa versão vintage nas cores laranja e preta. Rapidamente, amantes
dos formatos tradicionais, como o vinil e a K7 formaram filas para ter
novamente o produto, lançado na década de 1960 e que já movimenta cerca de 5
milhões de euros, algo em torno de 21 milhões de reais.
Cada unidade custa três euros e 49
centavos, e consomem 89 metros de fita para gravar ou reproduzir 60 minutos de
áudio. Milhares delas se espalham pelos Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha,
Suécia, Israel e Uzbequistão, segundo informações da Folha de São Paulo.
Atentos à vanguarda cultural, alguns
artistas brasileiros lançaram seus sucessos no formato. Entre eles, Nando Reis,
Planet Hemp, Arctic Monkeys e a Pitty.
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